Sei que vos custa a acreditar mas tenho de admitir uma coisa. Sou humano! È verdade.... tenho uma costela de sex-machine mas a verdade é que sou de carne e osso, humano, com todos os defeitos inerentes a isso.
Cometo erros e estou longe de ser perfeito. Um dos meus maiores erros é quando me falta a paciência para as minhas crias. Elas não pediram para nascer e erro quando depois de um dia de trabalho chego a casa e ao convite por parte do Cuzinho para assistir com ele ao Ben10 eu recuso com a desculpa que tenho algo para fazer e me sento ao portátil a navegar na net.
Erro quando me falta a paciência para explicar os trabalhos de casa à Bundinha.
Erro quando os mando calar porque não me deixam ouvir as notícias.
Erro porque chego a casa cansado e depois de um dia inteiro sem os ver estou mortinho por os por na cama e poder finalmente ir também descansar. Sei que erro mas acaba por ser mais forte do que eu. Mais forte do que nós, pais! Todos sabem o que digo!
Agora que disse esta lamechice quero falar-vos do Pedro Ribeiro.
Descobri o Pedro Ribeiro por alturas do programa radiofónico “O homem que mordeu o cão!”. Abandonei-o durante os anos que o Marklesteve na Antena 3 simplesmente por fidelidade a este e voltei a reencontrá-lo agora novamente na Rádio Comercial.
Tenho alguma admiração por Pedro Ribeiro. Alguma, não muita, afinal de contas ninguém é perfeito e ele além de ter um olhar esquisito é benfiquista assumido. Ouço-o diariamente e sigo o seu blogue Dias Úteis e foi precisamente ai que dei de caras com este texto:
CU, acompanho-te há algum tempo. Acho-te giro! Bem humorado! Tudo o que disseste hoje, já senti! Sentimos todos! Tenho 2 filhas, uma já fez 19 anos esta semana, e sei, que eles nunca deixarão a net para estar connosco! That's life! Não te culpes. Faz o teu melhor e eles vão retribuir-te o amor e carinho.
Quanto ao acontecido ao Pedro Ribeiro, que acompanho há anos e que ao contrário de ti, não troquei pelo Markl (mas ainda bem que se juntaram de novo), já "perdi" uma das filhas por 1 minuto e julguei que a vida efe(c)tivamente acabava ali. (tenho 43 anos e o acordo ortográfico passa-me ao lado)
vou continuar a acompanhar-te, mesmo de forma anónima. Me encanta!