Sou um adepto incondicional de séries televisivas! Não são novelas! São séries. Elevo mesmo o meu estatuto de adepto para viciado. Sou o professor Marcelo das séries. Ele lê meia dúzia de livros ao mesmo tempo, privando o seu tempo de sono a quatro horas, eu vejo meia dúzia de séries ao mesmo tempo, privando o meu sono a 4 horas.
As minhas preferências já as disse aqui: Dexter, House, Lost, Mentalist, Californication, Fringe, Entourage, Modern Family, Lie to me, e mais meia dúzia que por pura preguiça não vou mencionar! Os mais atentos vão já dizer: “mas ó meu Cu cheirosinho, tu já falaste uma vez deste tema e eu lembro-me perfeitamente que falaste também na Anatomia de Grey!”. Verdade!
Acontece que seguindo eu a série Anatomia de Grey, não posso dizer que seja um apreciador! Não, não sou! Acontece que o casamento é feito destas coisas, destas cedências, destes sacrifícios, como diria o Hannibal, Qui pro quo! As mulheres fazem o sacrifício de abrir o pernil de vez em quando e em troca um gajo sacrifica-se e vê uma série abichanada!
Durante as primeiras cinco temporadas da Anatomia de Grey pensei sempre, em cada um dos episódios: “que serie mais paneleira!”. A partir da sexta serie deixei de pensar assim! Foi quando surgiu o Glee!
A pedido da patroa assisti ao primeiro episodio de Glee e depois de vomitar as próprias tripas disse logo: “para esta não contas comigo!!!!! E não há nada que possas fazer na cama que me faça mudar de ideias!!!! Que série mais larilas”.
Quando eu pensava que não conseguiriam fazer uma serie mais paniscas do que o Glee, eis que ontem sou presenteado com o 18º episodio da 7ª serie de Anatomia de Grey, onde os autores da mesma nos mostraram como é possível andar a cantarolar de um lado para o outro de bisturi na mão! Ufaaa.... ainda estou com náuseas!
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