Pelos meus passeios pela blogosfera, principalmente a blogosfera feminina (desculpem-me os machos mas quando eu navego por estas águas grande parte das vezes é em busca de algo que me inspire para um bom post, de preferência trágico-cómico e isso é sempre mais facil em blogues de tom cor-de rosa) tenho reparado que é recorrente a queixa sobre os homens terem dificuldade em falar sobre o amor!
Pois bem, considerando-me eu um homem muito diferente da restante raça que por aí anda, auto-apelidando-me de o último macho latino existente em Portugal, venho por este meio dizer que sim! Desapontem-se mas também eu tenho dificuldade em falar sobre o amor! Eu até que tento mas por deformação profissional tendo a ver as coisas pelo seu lado prático e desculpem-me lá, mas como é que é possível falar sobre fogo que arde sem se ver?
De qualquer das maneiras minhas queridas amigas, o grande problema para a nossa falta de diálogo em matéria do love é aquela sensação que as perguntas têm rasteira e perante isso a nossa resposta nunca será a resposta certa! NUNCA! Nem que seja a mais lamechas que consigamos inventar!
Correndo o risco de ter já um comentário a chamar-me grande panilas, eu assumo que há determinadas perguntas a modos que românticas que eu bem preferia que me fossem feitas por um gajo de barba rija! Sim, sim, leram bem! Por exemplo, prefiro que a pergunta “o que gostavas de fazer comigo” me seja feita pelo Malaquias mesmo nos dias em que cheira a cavalo!
Ao menos a ele posso ser honesto e responder “beber umas minis e ver a bola!”.
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O maior sacrifício que um homem faz por uma mulher é comprar-lhe uma prenda e nem sequer estou a falar da questão monetária. Eu por exemplo que tenho uma vertente pratica em tudo o que faço por deformação profissional já cheguei a dar-lhe o cartão para a mão e dizer: “toma, compra o que quiseres!”
O que supostamente seria a prenda ideal teve como resultado o protesto: “mas assim não é surpresa!”.
À beira do 42º aniversario da madame Cu, este ano decidi-me então pela surpresa, pelo que entrei numa enorme sapataria e adquiri umas sandálias. Mesmo sendo o espaço comercial grande eu demorei no máximo 10 minutos e já estamos a incluir nesse tempo o pagamento e o embrulho do presente.
Sempre me questionei como é que era possível entrar num centro comercial de dimensão já considerável como por exemplo o Dolce Vita e eu conseguir ver as lojas todas enquanto a patroa não passa da primeira sapataria! Nunca percebi! Não percebi mas sempre achei que era um problema meu, uma virtude minha. Sempre fui conhecido pela minha rapidez! Não é à toa que a frase que mais ouço é: “já está?”.
Cheguei a casa e escondi estrategicamente o saco já que o aniversário é só sábado e eu desta vez queria fazer-lhe surpresa.
Ontem chego a casa depois do trabalho e deparo-me com o embrulho já aberto! Pior ainda, já com a caixa com guia de marcha para a sapataria para troca!
Perguntei: “então? Já abriste isso?”.
Sra Cu: "Vi o saco e não resisti......". (Mulheres!!!!!!!)
Eu: "E vais trocar? Não te servem?"
Sra Cu: "Servem e são muito lindas mas sabes que não se pode comprar assim sapatos, podem ser bonitos mas temos que experimentar para ver se ficam bem no pé."
Ficar bem no pé? São sapatos! Ou estão apertados ou estão largos! São bonitos ou são feios, depende dos gostos, agora se são bonitos e não ficam bem no pé se calhar o defeito é do pé! Mulheres!!!!
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Tenho que admitir, por muito que me custe, por maior e mais escamoso que seja o sapo que vou engolir agora, que quem manda numa relação heterossexual é a mulher. Pronto! Já disse! Até fiquei com náuseas! Tal facto acontece porque a mulher tem uma arma poderosa! Ai.... como é que se chama..... não é besta...... não é cataputa..... porra, está mesmo aqui debaixo da língua....ahhhh, já sei! É vagina! Um gajo não faz o que elas querem e nem a cheira.... quanto mais vê-la!
Mas sempre ouvi dizer que a inteligência vence a força, por isso, machos, não percam a esperança! Eu consegui, vocês também o podem fazer!
Durante alguns anos quis trocar o velho televisor CRT de 32 polegadas por um Plasma/LCD tamanho gigantone, mas sempre que tocava no assunto a resposta era: ”és parvo? Aquele está muito bom!”.
Entrava na Fnac e como quem não quer a coisa lá a desviava pela secção das tv’s e lá dizia: “porra, já viste a imagem disto! Parece real!”. Claro que como resposta obtinha: “nem penses nisso! E quem é que carrega aquele mamarracho de 70 quilos dali para fora?”
Recebia em casa o folheto da Box e dizia: “olha esta promoção. Agora é que era uma boa oportunidade para trocar de tv....”, mas eu próprio já sabia a resposta: “e fazes o quê à outra? Está muito boa.....”.
Durante anos rezei para que a puta avariasse! Estou a falar da TV......
Nada! Depois Deus queixa-se de eu não acreditar na sua existência!
Foi então que decidi por em prática um plano maquiavélico...... uahuahuah..... Sim, eu sei que o meu riso demoníaco soa um bocado abimbalhado, mas já ando a trabalhar nisso.....
O plano consistia em faze-la sentir que afinal aquela tv já não colmatava as sua necessidades. Tentei primeiro ao deixar de converter os Divx, obrigando-a assim a ler legendas mais pequenas, mas como a sirigaita domina bem a língua dos bifes não sofreu. Já eu tive que trocar de lentes pois aumentei uma dioptria em cada olho.
Até que se fez luz..... tinha que tirar partido da fraqueza das mulheres. O seu espírito competitivo que as leva a pensar que sabem sempre mais, sabem sempre tudo e que tem sempre razão! Uma espécie de Cavaco Silva!
A primeira etapa foi comprar a PS3 o ano passado, com a desculpa de que era prenda de passagem de ano lectivo para a Bundinha. Claro que não esperava que ela se dedica-se a jogar PES, mas este era só o primeiro passo de uma estratégia digna do melhor xadrezista.
Este ano ofereci-lhe o Buzz que para quem não sabe, é uma espécie de “Quem quer ser milionário”. O que ela não sabe é que durante este ultimo ano diariamente estudei que nem um maluquinho e não lhe dou a mínima hipótese em nenhum jogo.
Ela admite a superioridade masculina? Não! Desculpa-se? Sim!
“Ahhhh.... as perguntas têm umas legendas muito pequenas..... mal consigo ler......”.
Pumba! Cheque Mate! Já sou o proprietário de um bicho de 42 polegadas. Toma!
Agora tenho de a deixar ganhar de vez em quando para não desconfiar....
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Em relação ao post "melhor Invenção desde a Roda" a leitora Primeira pessoa do singular respondeu:
Conceptualmente interessante, mas não pode ser para todos os dias. Eu explico ( versão "kispo" das miúdas): é muito giro, mas não dá para lavar na máquina, agarra-se ao tambor. As lonas que cosem os quadrados onde o íman está colocado descozem-se, os ímanes deslocam-se, viram-se e trocam os pólos. Depois, não dá para cozer no sítio certo porque atrai a agulha. Agarra-se a cadeiras, mesas e outros objectos, incluído telemóveis e afins. Usa a informação como te der jeito.
Mais uma prova de como a cabeça das mulheres é complicada. Eu cá só tinha ficado preocupado com os gajos que têm Pacemaker!!!!!
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Já uma vez aqui disse o quanto a palavra LOL me retrai as bolas. Eu até compreendo que seja mais facil escrever LOL do que ahahahahaha, mas o que verdadeiramente me enerva é ter a certeza de que 90% das pessoas que escreve LOL não sabem sequer o que é que a palavra quer dizer.
Mas pronto, eu já falei aqui uma vez do LOL, não é isso que me traz aqui. Acontece que para o relato que aqui vou fazer preciso de uma palavra que indique o som de palmas. É provável que até já exista, afinal de contas já há quem consiga fazer caras a rir, línguas de fora e não sei que mais só com parêntesis e pontos. Dá um bocadito cabo da cervical, todo aquele acto de empenar o pescoço para perceber os símbolos, mas consegue-se!
Também sei que o SAPO tem aqui uns bonecos a baterem palmas, e com corações, e a rirem e mais não sei o quê, mas desculpem lá, isto não é um blogue de gajas!
Assim sendo, para identificar o som de palmas eu inventei a palavra LOP (Lots Of Palms).
Terça-feira, 18 horas, toca o meu telemóvel. Pelo toque personalizado com a musica "Deixei tudo por ela" do brilhante Zé Cabra não precisei de olhar para o visor para perceber que era a senhora Cu. Atendo:
Eu - Sim!
Sra Cu - Olha, apareceu-me aqui uma luz azul, o que é isto?
Eu - ............. uma luz azul????
Sra Cu - Sim! Uma luz azul! No coquepite do meu carro! posso andar com o carro assim?
Eu - .............. uma luz azul...... com um farol desenhado?
Sra Cu - Sim! Sim!
Eu - Estás a ver a manete dos piscas, do lado esquerdo do volante? Puxa-a para ti!
15 anos de carta de condução e descobriu agora que o carro tem máximos!
LOP...LOP....LOP.... LOP.... LOP....LOP...LOP....LOP.... LOP.... LOP....LOP...LOP....LOP.... LOP.... LOP....LOP...LOP....LOP.... LOP.... LOP....LOP...LOP....LOP.... LOP.... LOP....LOP...LOP....LOP.... LOP.... LOP....LOP...LOP....LOP.... LOP.... LOP....LOP...LOP....LOP.... LOP.... LOP....LOP...LOP....LOP.... LOP.... LOP....
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Já se sabe que sou um bocado alérgico a futebol, mas ontem fiz o esforço de ver o programa sobre os 10 anos de carreira de José Mourinho e ainda bem que o vi!
Mais do que saber se Mourinho é ou não o melhor treinador do mundo, se é o que sabe mais de bola, se é bruxo, se é um génio, se é arrogante, o programa serviu para provar que os homens são como o vinho do Porto. Quanto mais velhos mais..... como é que hei-de dizer sem que me caiam já em cima...... os homens quanto mais marcados pela vida mais "interessantes" são!
Já as mulheres.... temos pena! Temos pena e temos creme anti-rugas..... e temos tinta para o cabelo.... e temos baba de caracol..... e temos pillings..... e temos botox......
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Tenho pensado muito no casamento. Não no meu, mas no geral, no acto em si!
O casamento mais do que uma união entre duas pessoas perante a bênção de Deus é um concretizar de um sonho, um desejo, chamem-lhe o que quiserem.... o dia mais lindo da minha vida..... da mulher.
O homem, sobre o casamento, o mais que consegue pensar é na semana de núpcias, ali enfiado no hotel a ver o tecto do quarto segundo todas as perspectivas.
Garantidamente não há nenhum homem cujo sonho seja casar! Não! Somos gajos de coisas simples! Co-habitar chega perfeitamente, não é necessária toda a parafernália agregada a um casamento.
Já a mulher não! Aguarda ansiosamente o dia em que se vai vestir de branco, transportar o bouquet, colocar a aliança no dedo, dizer o “sim”, ouvir a marcha nupcial, ser banhada por arroz e pétalas, ter a dança dos noivos.
Tanta coisa para poder dizer: “finalmente já estou casada! Já não preciso de me depilar mais....”
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Sempre achei que a pesca não era para mim! Como desporto prefiro algo que me ajude mais ao consumo de calorias. Como vicio prefiro algo que me faça pior à saúde. Como meio de subsistência alimentar.... ora, vamos lá a ver... eu até que gosto de peixe.... bacalhau, linguado, salmão, raia, lampreia, enguias.... ou seja, a cana de pesca não se torna de grande utilidade.
Claro que uma segunda feira sangrenta pode bem fazer-nos mudar de ideia, e foi precisamente o que se passou ontem!
Começo o dia como costume, a tomar o meu belo pequeno-almoço enquanto vejo o noticiário da RTP1. A grande novidade nisto tudo foi que ontem, na rubrica “minuto verde” decidiram brindar-nos com algo que vai mudar completamente o futuro da humanidade. O cone ginecológico que para quem não sabe é um reservatório em silicone que se introduz na dita cuja na época em que o Benfica joga em casa e substitui assim o penso higiénico e o tampão. No fim do dia retira-se, lava-se e usa-se outra vez. Obrigadinho Quercus por ontem ter iniciado a minha dieta mais cedo!
Como seria de esperar, à hora de almoço estava esfalfadinho de fome. Ainda não completamente restabelecido da visão matinal sou brindado com arroz de cabidela para o almoço. Fiquei novamente embuziado!
Mas o pior estava para chegar à noite. Sem querer entrar em grandes pormenores vou só dizer que a partir de ontem o agregado familiar lá de casa passou a ser constituído por um homem, duas mulheres e um rapazito!
Eu já me tinha apercebido que a Bundinha andava a ficar com mau feitio, ainda não tinha era percebido porque.
Assim sendo, agora que vou ter que aturar dois TPM’s resta-me abrir os cordões à bolsa e ir comprar uma cana de pesca. Nunca me pareceu uma actividade tão interessante como agora!
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Na semana passada, celebrou-se o Dia do Solteiro! Já não me lembro qual foi ao certo o dia, lembro-me que não falei na altura no assunto porque não consegui arranjar nenhum ponto desfavorável a esse estado de saúde para poder com ele gozar.
No entanto a dicotomia (já sabem que eu gosto muito desta palavra, mesmo não sabendo o que é que quer dizer) solteiro/ casado não me saiu da cabeça. Tinha de haver alguma coisa melhor no estado civil de casado em relação ao estado de graça de solteiro. Tinha de haver.... umazinha que fosse.
Esforcei-me, pensei... rezei... não ajoelhei... e descobri. Há uma vantagem em se ser casado. Poder chegar a casa e ter sempre alguém em quem descarregar o stress. Tomem!!!!!!
Claro que a maneira de o homem e a mulher desanuviarem o stress é muito diferente, mas também o que seria de esperar? Se a mulher atinge mais facilmente o orgasmo com dez minutos de “essa tonalidade de cabelo fica-te divinal... ó querida amo-te tanto.... esse vestido faz-te a mulher mais elegante do mundo...” do que com meia hora de dar verdadeiramente à língua, seria pois de prever que também aqui a fêmea fosse mais sumptuosa complicada esquisita, ao contrário do instinto animal masculino.
Assim elas desanuviam o stress chegando a casa e dizendo : “mijaste outra vez o tampo da sanita!!!” que é uma maneira educada de nos dizerem “és um porco!!!” enquanto instintivamente nós lhes mandamos as três cabeçadas que andámos o dia todo mortinhos por dar ao patrão.
Claro que só me consegui lembrar desta enorme vantagem em estar casado quando ontem acordei cedíssimo, eram quase horas para almoçar e o almoço estava atrasado porque a senhora Cu tinha ido comprar isto:
Eu: Mas que merda é esta?
Sra. Cu: É uma Nepenthes, a planta que come as moscas!
Eu: Hummmm.....
Planta que come moscas o tanas! Aquilo é só para me chatear! Agora já não sou o ser vivo lá de casa com os maiores tomates!!!!
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Mulheres tencionam poupar menos e consumir mais
Eu sei que hoje é segunda-feira...... e que ainda estou meio adormecido...... mas é impressão minha ou esta noticia já tem uns anitos?????
Pelo menos uns 2010.....
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Voltei ao trabalho já na semana passada e tem sido um processo doloroso de aprendizagem, principalmente porque pela primeira vez estou a trabalhar com a restante família ainda de férias! Sim!!!!!! A inveja é uma coisa fodida!!!!
Quando chego a casa tenho três tipos de recepções. Primeiro a senhora Cu, que me recebe amorosamente com um “até que enfim!!!!! Por onde é que andaste? Ainda bem que chegaste que eu já não consigo aturar os teus filhos!!!!”. Depois temos a Bundinha que me recebe ao estilo homem invisível, enfiada no quarto a ver televisão só a consigo ver quando começam os telejornais e mesmo assim é uma coisa rápida pois falta pouco para começar a Lua Vermelha, ou o Camilo, ou outra trampa qualquer! Por fim, o Cuzinho que é o único verdadeiramente interessado em contar-me o seu dia.
Ontem, mais uma vez foi assim e enquanto eu fumava o cigarro de “boas vindas a casa/comemoração pelo fim de mais um dia de trabalho” ele falava-me entusiasmadíssimo de um tal aménica dágone. Precisei de tradutor para perceber que me narrava todo um episódio de uma série de desenhos animados chamada “American Dragon”.
Perante tal espectáculo ocorreu-me uma ideia brilhante. Precisava de gravá-lo nestes cómicos monólogos e colocar essas pérolas aqui. Até já sei como vou chamar aos posts! Cuzinho – Take 1.
Levanto-me e vou buscar a máquina fotográfica. Sim, leram bem. Fotográfica. Tenho uma máquina de filmar que me foi oferecida pelos meus pais quando a Bundinha nasceu, ou seja, com praticamente 11 anos. No fundo, um tijolo, que além de me dar cabo da espandilose no costado já está como eu, com o pavio curto, sempre que vou para a utilizar tem a bateria descarregada. Assim, opto pela máquina fotográfica que também permite fazer umas filmagens com qualidade suficiente para colocar na internet.
Volto à cadeira, acendo mais um cigarro, dou um trago na marguerita que me serve de aperitivo para os tacos mexicanos do jantar e digo: “Então explica-me lá melhor isso do American Dragon!”.
Claro que a coisa não resultou. Passou foi o tempo a perguntar o que ia fazer com a “manica”, se ia tirar uma “togafia” e por aí fora. Vendo que com aquele método não me desenrascava chamei a senhora Cu para ligeiramente afastada servir de realizadora enquanto eu falava com ele.
Foi assim que num diálogo eloquente eu e o Cuzinho falamos não só do American Dragon, mas também dos Gormittis, do Ben 10, dos “pimos”, dos lagartos que comem insectos, moscas e sapos e por aí fora. No fim guardei o cartão da máquina e pensei: amanhã parto isto em vários vídeos e já tenho assunto para o blogue para o resto da semana!”.
Hoje vou para fazer o trabalho de montagem e deparo-me com......nada!!!!!! Niente! Rien!!!!!
Conclusão: tecnologia e mulheres é coisa que não combina. Depois queixam-se que os únicos gadjets que lhes oferecemos são ferros e varinhas mágicas!!!!! Não merecem mais do que uma colher de pau!!!!!!!
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E porque hoje é o dia da mulher, aqui fica a minha homenagem a esse complexo ser que eu tanto adoro...
Poema de Mulher
Que mulher nunca teve
Um sutiã meio furado,
Um tio meio tarado
Ou um amigo meio "veado"?
Que mulher nunca tomou
Um fora de querer sumir,
Uma bebedeira de cair
Ou um Lexotan para dormir?
Que mulher nunca sonhou
Com a sogra morta e estendida,
Em ser muito feliz na vida
Ou com uma "lipo" na barriga?
Que mulher nunca pensou
Em dar fim numa panela,
Jogar os filhos pela janela
Ou que a culpa era toda dela?
Que mulher nunca penou
Para ter a perna depilada,
Para aturar uma empregada
Ou para trabalhar menstruada?
Que mulher nunca acordou
Com um desconhecido ao lado,
Com o cabelo desgrenhado
Ou com o travesseiro babado?
Que mulher nunca comeu
Bombons por ansiedade,
Uma alface ao almoço por vaidade
Ou um canalha por saudade?
Que mulher nunca apertou
O pé no sapato para caber,
A barriga para emagrecer
Ou um ursinho para não enlouquecer?
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Hoje é o grande dia e segundo pude apurar todos os espaços que organizam as festividades lesbianas para comemorar o dia da mulher estão esgotados. Temos assim milhares de mulheres, espalhadas por vários locais, trancadas a sete chaves com meia dúzia de stripers.
Agora pergunto eu???? Onde estão os homens dessas mulheres???? Eu digo-vos. Estão em casa, furibundos, maçados, entediados.... porque não dizer fodidos..... á espera de algo que os arraste para o meio da rua em sinal de protesto.
Agora digam-me. Quantos restaurantes, ou bares, ou colectividades ou seja lá o que for decidiram fazer a comemoração do dia da mulher vocacionado para os homens? Nenhum!!!!!!! Zero!!!! Niente e ainda rien!!!! Está mal!!!!!!
Porque é que o Fernando no Picadeiro não faz um jantar exclusivo para homens em que as empregadas serviam a mesa todas descascadas???? Eu certamente estava lá batido.
E porque é que o Nelito não usa as enormes pipas que tem a decorar o Pica-Pica e mete lá umas gajas a dançarem em cima, em trajes reduzidíssimos (leia-se cueca fio dental á frente e atrás) enquanto um gajo dá na chuletinha???? Eu certamente estava lá batido.
E porque não o Cláudio utilizar a antiga sala da Pizzaria para fazer uns privados???? Um gajo entre uma e outra fatia de pizza ia ate lá para levar com uma table dance. Eu certamente estava lá batido.
Graças a essa falta de iniciativa estou com um grave problema. Já dispensei os putos aos avós, já descartei a senhora Cu para o Rosa Náutica para lhes acabar com o stock de caipirinha, estou pois como se pode dizer só e abandonado.
Já me estou a imaginar entediado, sem nada que fazer, por isso se alguma das senhoras preferir comemorar o dia da mulher no sossego do seu lar mas gostasse de assistir ao mítico strip, não se acanhem..... vai.... me liga, vai!
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Longe vão os tempos em que bons exemplos, quiçá deixados pela passagem dos Mouros por terras lusas, imperavam na nação portuguesa. Avenço a mudanças e modernices importadas de outros países mais desenvolvidos e adeptos de boas tradições e costumes, a comemoração do dia da mulher era um dia especial.
Era o dia em que o homem prescindia da suecada de fim de tarde em prol da companhia da sua cara-metade. Claro que não era só da cartada que se prescindia. Ao não passar na tasca perdia-se também os penaltis de tintol e a chegada a casa com hálito a destilaria.
Devido a esta falta de inspiração o dia da mulher já ia ser diferente. No dia da mulher não ia haver festa. Nada! Acima de tudo nada de tauismo. Nesse dia não havia hematomas, nem escoriações nem olhos negros.
Para a mulher era o melhor dia do ano, já que ao que parece elas nunca foram muito adeptas deste estilo de carícias dado com os nós dos dedos. Eu pessoalmente acho que esta tradição estava muito bem e que nunca se devia ter desistido dela. Logicamente a culpa foi nossa, homens, que deixamos de as brindar com uns valentes sopapos.
Elas ao sentirem que o dia da mulher era igual aos outros trataram de inventar outras festividades. Foi assim que pés ante pé acabaram por adoptar os costumes de outros países.
Agora o dia da mulher comemora-se com jantares só de mulheres, onde os homens nem sequer se podem aproximar. O jantar consta de muito histerismo, brejeirice e por fim achincalhamento do sexo masculino.
Finalmente a cereja em cima do bolo. O strip masculino. Ao que parece as mulheres de hoje gostam de ver um homem despir-se, desde que siga certos padrões de etiqueta como abanar a peida, fazer músculo e acima de tudo não tirar a cueca.
Do pouco que eu me lembro quando conseguia ver a minha, sei que a genitália masculina não tem grande encanto, mas ainda assim, nem que fosse pela curiosidade de comparar com o que se tem lá por casa o strip devia ser total. Mas não!!!!
De ano para ano este novo ritual propaga-se como se de uma autêntica epidemia se tratasse. Passo pelas 3 Chaminés e lá está o cartaz. Jantar com strip Masculino. Passo no Paraíso e lá está. Jantar exclusivamente feminino e para sobremesa strip masculino!
Um autêntico atentado ao pudor é no Casino. Chega a ser pornográfico! Jantar e a seguir Santos e Pecadores a guincharem, ali tudo ao molho!!!!!! Grande rebaldaria!!!!!
Acho que a coisa está a ficar fora de controlo. Segundo informações que obtive pela minha senhora mãe (que diga-se já tratei de acorrentar em casa com cada um dois meus filhos atracado a cada uma das suas pernas) o Restaurante Peleiro, que como se sabe é um restaurante familiar (eu pelo menos quando lá vou vejo sempre uma ou outra família de ciganos a dar na sopa á procura da pedra perdida) e de bons costumes vai fazer a tal ementa de jantar recheado com strip masculino.
Ao princípio fiquei indignado, mas depois de muito pensar acho que se há restaurante com moral para fazer isto e o Restaurante Peleiro.
Para quem não sabe a origem do nome do restaurante Peleiro, tal facto deve-se a que as instalações antes de serem um restaurante eram um.... peleiro, ou seja, o sítio onde depois de se tirar o escalpe aos animais se punham as peles a secar.
Para os mais novos, que ainda são poucos vividos devo salientar que esta actividade tinha muita saída uma vez que era moda ornamentar as casas com uma pele de um animalejo no chão, ou no sofá, ou até numa parede.
Assim sendo, não estou a ver nenhum sítio mais indicado para o tal strip masculino, tem é que ser total!!!!! O gajo abana a peida e tira as botifarras. Faz músculo enquanto despe a camisa. Balança-se enquanto se desfaz das calças e das meias mostrando o fio dental tigresa.
Por fim, tira a cueca e depois grita alto e em bom som entre uma plateia que guincha de histerismo: "Vá..... agora estiquem-me as peles!!!!".
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A minha querida mulher não para de me surpreender. Então não é que ontem, quando chego a casa, sou presenteado com a seguinte pergunta "então olha lá, este ano não me ofereces nada no dia da mulher?".
Eu já lhe tinha dito que enquanto me lembrasse da história do anel que não lhe dava mais nada e ela nunca mostrou grande ressentimento nisso. Claro está que como todas as mulheres, tinha alguma coisa na manga.
"Então já que não me dás nada nem me levas a jantar fora, vou com as minhas colegas jantar ao Paraíso e ver o show de strip", disse ela.
"Boa viagem", respondi eu. O pior é que cinco minutos depois dela sair de casa um mau estar e uma ligeira comichão na testa começou a apoquentar-me o juízo. Eu sei que aquilo era uma festa para mulheres, mas sendo homem sei bem como é que estas coisas funcionam. Onde anda mulherio, ainda por cima em delírio, mais cedo ou mais tarde anda por lá a rondar o macho lusitano, pronto para apanhar a sua presa. À cautela, era melhor tomar conta do meu material.
"Nahhhh, isto não fica assim", pensei eu. E se bem o pensei melhor o fiz. Deixei os putos entregues à vizinha, pus um vestido da minha avó que lá tinha em casa de outros carnavais, uma peruca, maquilhagem q.b. e lá fui eu a caminho do Paraíso.
Chegado ao local, a primeira surpresa foi logo à porta. O porteiro, que tendo em conta o nome do local possivelmente chamava-se S. Pedro exige o dinheirinho antecipadamente. Depois de desembolsar os 15 euros começo a subir a escadaria de acesso ao Paraíso. Antes de lá entrar ainda ouço o S. Pedro dizer a alguém que reclamava por ter de pagar adiantado, "pagam e não bufam! Pagam agora ou não entram. Mais logo já andam todas bêbedas a arrastarem-se pelos cantos e ninguém vos consegue sacar o dinheiro".
A segunda surpresa aconteceu já no restaurante. Não havia mesas individuais. Era tipo tasca. Sentávamo-nos onde houvesse lugar. As mesas eram para 12 pessoas e ou íamos num grupo de 12 pessoas certas ou tínhamos que partilhar a mesa e a refeição com perfeitas desconhecidas.
A terceira surpresa foi que na mesa em que fiquei eu era a gaja mais linda e nem sequer tinha feito a barba desde que me tinha levantado às 7 da matina, o que fazia com que o meu buço estivesse mais sexy do que o normal. Aliás, digo-vos mais. No meio de uma multidão feminina que devia rondar as 500 cabeças de gado eu estava garantidamente no top 10, tanto de beleza como de constituição.
Chegamos ao jantar propriamente dito.
Entradas. Um pratinho de polvo ensalsado para 12 megeras. Com os meus reflexos masculinos fui mais rápido que as restantes 11 Marias e consegui não só comer mais de meio prato como ainda tive tempo para furar com o garfo as manápulas a cinco delas durante a luta pelos melhores pedacinhos do polvo.
Passemos ao prato principal.
Como que por milagre, os bifinhos com cogumelos publicitados tinham-se então transformado em febras de porco. Não me espantou. Estava no Paraíso. O porteiro era o S. Pedro o cozinheiro era na certa outro santo milagreiro qualquer.
O vinho era fresco e ao fim de uma hora começava a fazer efeito nalgumas mentes por ali presentes. Eu estava mais que arrependido da minha decisão. Só pensava que devia era ter aproveitado para ficar em casa agarrado à pornografia na Net. Nisto sou interrompido destes meus preciosos pensamentos pelos gritos histéricos numa mesa ao fundo.
Uma senhora, portadora de uns bons 60 anos mostrava algo que trazia na carteira ao resto das camaradas de mesa. Fosse lá o que fosse, deixava a plateia em perfeita euforia. O ritual repetiu-se, mesa após mesa, até chegar à mesa onde eu estava sentado.
Foi com curiosidade que olhem para dentro da mala. Num reflexo impensado dei um salto da cadeira, não por ver o caralhito de barro que a avozinha orgulhosamente mostrava na mala mas pelo arrepio na espinhela que aquele coro de gritos das restantes companheiras de mesa me provocou.
"O que mais me vai acontecer", pensei eu. O tempo de espera foi pouco. Às 10 horas soa o gongo e está aberto o bailarico. Como que de uma manada desembestada se tratasse, foi vê-las correr de copo na mão para o salão de baile.
Enquanto a banda debitava o melhor da música popular portuguesa foi vê-las dançarem umas com as outras, fazerem o comboio e embebedarem-se. Uma velhota de 80 anos teimava comigo para bebericar da sua Cuba Libre. "Ahhhh menina. Beba. Beba. É rum com cola!!!!".
Venho à casa de banho e através da janela vejo que a população masculina adensa-se na rua, agarrados à porta de entrada. Parecem animais enjaulados, famintos, com a testosterona aos saltos já a sentirem o cheiro do jantar.
Volto para dentro. É meia-noite e finalmente vejo mais um homem na sala além de mim e dos membros da banda. É Deus, dono do Paraíso, que se aproxima do micro e diz "Pedimos desculpas mas os stripers estão atrasados e queria perguntar se posso deixar entrar uns quantos homens que estão lá fora para entrar".
NÃÃÃÃÃOOOOOOO!!!!!!!, foi a resposta.
O baile continua. As bebedeiras aumentam de forma exponencial. Um grupo de mulheres sobe para cima do palco e começa a despir o vocalista da banda. No alto do seu metro e meio o homem já não sabe se deve continuar a cantar o "quero cheirar teu bacalhau" do Quim Barreiros ou se deve aproveitar a maré e fazer o seu primeiro número de sexo ao vivo.
É salvo por mais um coro de gritos histéricos que anuncia assim a chegada dos stripers. São três. Cada um melhor do que o outro.
Começa o show e aqui tenho a dizer-vos de que gostei, principalmente da parte final, em que eles deixavam cair a tanga e tapavam a plantação tomatal com uma mão enquanto com a outra agarravam os vários pedaços de roupa que tinham largado pelo palco. Era vê-los ali, de cu para o ar a proteger as partes moribundas. Sorte a deles que eram só mulheres ou ainda lhes saia a taluda.
Duas da manhã. O último striper acaba o seu número. Novo reboliço se passa na entrada da sala. Eram os machos cobridores. Tinham aberto a porta dos currais e eles entravam desembestados à procura da fêmea mais fértil para cobrir. Tinha chegado a hora de ir para casa não fosse a minha querida mulher chegar antes de mim.
Afinal, se isto é o Paraíso, vou já reservar bilhete para o Inferno!
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Comecei o dia meio a dormir e não sei se foi por isso, mas à frase "olha que hoje é o dia da mulher, tens de me tratar bem! Agora vê lá que merdas é que escreves!!!!" eu acedi em nada dizer.
Agora estou assim meio que arrependido, mas promessa é promessa..... e o que eu não prometi foi fazer aqui um apanhado de tudo o que eu já escrevi sobre este dia..... noutros anos.
Aqui fica:
Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades. Como todos os ditados portugueses, este tem pouco de ciêntifico mas muito de verdade popular e quero falar dele mais precisamente devido ao dia de hoje, o dia mundial da mulher.
O dia mundial da mulher foi criado numa altura em que a mulher era subjugada ao sexo mais forte, ou seja, ao homem. Meus amigos, isso foi para ai há quinhentos anos, quando o homem levava a mulher pelos cabelos para a caverna e abusava sexualmente dela. Depois disso tivemos a queima dos soutiens, a invenção da mini-saia, o uso do fio dental (nas cuecas), o direito ao voto, a descoberta do orgasmo feminino, enfim, a igualdade de direitos.
Então, se os direitos são iguais, porque é que ainda existe um dia dedicado à mulher e ainda não existe nenhum dia dedicado ao homem? Ainda para mais, numa altura em que o papel de subjugado se está a inverter? Sim, porque se agora há alguém que sofre, esse alguém é o homem.
Um gajo trabalha mais horas do que a mulher. A mulher, quando o patrão lhe diz que é preciso fazer mais umas horitas responde logo "ah, não posso, tenho que ir buscar o meu filho à escola" ou caso não tenha filhos "ah, não posso, tenho de ir com o gato ao veterinário". Já um gajo não pode utilizar essas desculpas pois tanto uma como a outra são coisas muito ..... abichanadas.
Um gajo já sai tarde do trabalho, ainda tem que passar no café para comprar cigarros e tomar um aperitivo (indespensável para se conseguir comer a zurrapa que a patroa está a cozinhar lá em casa), vejam lá a que horas é que um gajo chega a casa para jantar. Finalmente, chegado a casa, ainda temos de ir ajudar a esposa, pois o tempo é de partilha de tarefas. Está mal, ah pois está!
Enquanto ela acaba de fazer o jantar eu tenho que ir ao quiosque da esquina comprar o jornal A Bola. Quando regresso a casa, o jantar está na mesa. Jantamos em silêncio pois estou tão cansado que não estou para grandes conversas. O único barulho que se ouve é do folhear do jornal A Bola que eu vou manuseando no intervalo das garfadas.
No fim de jantar, enquanto ela arruma a cozinha eu tenho a ingrata tarefa de ir vestir o pijama e lavar as zonas moribundas à minha filha. Tenho que por o meu tom de voz mais autoritário e dizer "vai para cima, lava os dentes e a crica e veste o pijama... jáááááááá!". (Este último grito deixou-me com a garganta seca. Está na hora do whisky.) Enquanto ela vai pelas escadas acima, eu leio o resto do jornal. O esforço já me causa algum ardor nos olhos.
Quando a minha mulher sai da cozinha, está na hora da minha filha se deitar. Enquanto a minha querida esposa vai para cima deitar a minha filha e contar-lhe uma história eu fico novamente com a pior tarefa. Sentar-me nos sofás de cabedal para estes aquecerem, que é para quando a minha mulher voltar para baixo eles já estarem quentinhos.
Aproveito este momento para fazer um zapping pelos canais de televisão para que quando a minha querida esposa chegue à sala eu lhe possa sugerir que canal é que vamos ver. Quando ela chega, arremesso o jornal para trás do sofá e começamos então a ver qualquer coisa que esteja a dar na Sport TV. Dez minutos depois, o cansaço apodera-se de mim e começo a dormitar.
A minha esposa diz-me então "já estás a dormir? Então deixa-me ver a novela...", e eu respondo "és parva ou quê, não vez que estou a ver isto...?. Dez minutos depois ela diz-me "vou para a cama ler. Não te demores muito porque senão depois acordas-me e custa-me a adormecer de novo...". Pronto..... já percebi. Esta linguagem codificada própria das mulheres quer dizer que ela quer mandar uma queca outra vez...., logo hoje que estou tão cansado....., bom, lá tem que ser, deixa-me ir para cima...................... dela.
Acho que já merecemos. Dia mundial do homem, já!!!!
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Eu gosto de blogues de mulheres. Hummm.... nhammmm.... nhammmm.... mas antes que haja quem fique verde de raiva o que eu queria dizer é que gosto de blogues escritos por mulheres!
Por norma o seu conteúdo é mais interessante do que os blogues de machos. Nem imaginam o que me custou admitir isto.......... agora vou só ali esbofetear-me um bocado e já volto.
Pronto, aqui estou eu de volta, já mais quentinho.
A maioria dos blogues que estão ai na coluna da direita, nos links, são de mulheres. Umas casadas, outras solteiras, divorciadas, viúvas, histéricas, parvas, doidas, há de tudo..... e eu gosto.... mas nem tudo são maravilhas. Também tenho de reclamar.
De repente, chegou uma moda à blogosfera feminina que é a de tirarem fotografias aos próprios sapatos. Mas que merda é essa.... já não me basta levar com as botinhas da senhora Cu!!!!!
Acabem lá com isso, sejam originais.
Acham que estou a exagerar? Então vejam lá:
Diário de uma dona de casa à beira de um colapso
Olhem, se nos querem mostrar peças do vosso vestuário, mostrem-nos cuecas..... de preferência vestidas!
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“A tua sorte é esta merda do boliche não ter rodas senão ia já montado, atrelado ao carro e tu ias lá em cima..... podia ser que caísses e te perdesse!!!!!!!!”.
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Durante a longa viagem entre a Figueira da Foz e o Ikea de Matosinhos eu devo ter dito umas 1359237649 vezes a frase "mas olha que vamos só ver. Não é para comprar nada que as finanças não estão famosas...".
Claro que se o meu casamento fosse um casamento homossexual, bastaria ter dito isto uma vez que ficava entendido. Se calhar nem precisava de dizer nada uma vez que andar a ver lojas não é coisa de homem! Mas não!!! O meu casamento é o convencional, autorizado pela Igreja católica e apostólica, ou seja, coabito com um ser isento de testosterona! Sim, eu sei que já ontem usei esta frase mas o que é que vocês querem. Não posso estar sempre a inventar paleio!!!!!!!!!
Depois de papar as ditas almôndegas..... suecas..... lá entramos no mundo do Ikea. Ao início estranhei, não pelo facto de aquilo ter tudo e mais alguma coisa, ter objectos até então completamente desconhecidos do meu ser, mas sim o facto de estarmos a andar precisamente no sentido contrário em que andava o resto dos visitantes. E olhem que eles eram muitos.
Só quando o deslumbramento acabou e finalmente deixai de olhar para o ar, para a esquerda e para a direita, fechei a boca e pus os olhos no chão é que me apercebi que havia um circuito desenhado com setas mesmo por baixo dos meus pés e eu e restante família Cu eramos os únicos a infringir o trânsito em completa contramão.
Puxei imediatamente do travão de mão, dei uma volta de 180 graus (ou 360 graus em linguagem futebolês) e segui o trajecto correcto.
Tenho de admitir que estes cõnos dos Suecos são inteligentes. Não é à toa que os gajos têm os Volvos, os telemóveis Ericsson e as suecas, loiras..... com pernas até ao cu..... cooofff.... coffff... cofffff.... chiça, estou sempre a engasgar-me com a saliva.
O circuito marcado no chão faz com que o mortal visitante visite os recantos mais escondidos nas entranhas da loja. Faz com que descubramos aqueles objectos que não são essenciais mas que são tão baratos que seria uma estupidez não meter para dentro do carrinho de compras.
Foi assim que de estupidez em estupidez cheguei ao fim quase com o carrinho cheio. Só não levei a mobília de quarto completa porque não a conseguia transportar no carro e o serviço de entregas do Ikea custa uma pipa de massa. A política é de baixar nos preços do mobiliário e aumentar nos serviços. São espertos estes Suecos. Já desconfiava disso, afinal de contas foram eles que inventaram aquelas loiras, com pernas compridas até ao cu.... como é que se chamam...... ahhhh, já sei. Suecas!!!!
Não levei a mobília toda mas levei tudo o que o porta bagagens do Cumobile suportava e olhem que não é nada pouco. Na vinda para baixo o carro quase que fazia cavalo com o peso na traseira.
O resto da mobília (o que necessitava de espaço no veículo transportados, como o beliche, a secretária e o colchão) ficou escolhida e aguardou pacientemente nos armazéns do Ikea.
Foi entre lágrimas (devido ao rombo que o cartão de crédito tinha acabado de levar) que disse: "pronto...... agora vimos cá um dia destes quando não estiver tempo para irmos até à praia e não tivermos mais nada para fazer....".
Claro que se o meu casamento fosse um casamento homossexual, o Cuzinho ainda dormiria naquela pequena cama de grades até que a cabeça se intrometesse entre duas das barras e ele ficasse lá preso, mas não! O meu casamento é o convencional, autorizado pela Igreja católica e apostólica, ou seja, coabito com um ser isento de testosterona!
JÁ SEI QUE ME ESTOU A REPETIR!!!!!! NÃO ME INTERROMPAM!!!!!!
Estava eu a dizer que se o meu casamento fosse um casamento homossexual, o Cuzinho ainda dormiria naquela pequena cama de grades até que a cabeça se intrometesse entre duas das barras e ele ficasse lá preso, mas não! O meu casamento é o convencional, autorizado pela Igreja católica e apostólica, ou seja, coabito com um ser isento de testosterona!
Assim sendo conclui-se facilmente que no dia seguinte, num magnífico, solarento e brilhante dia de praia às 8 da manhã, lá ia eu outra vez a caminho do Ikea de Matosinhos........ Mulheres!!!!!!!!!
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Agosto de 2009, estava a atravessar o meu período sabático na blogosfera de maneira que não vos contei a minha primeira experiência de IKEA.
Estava de férias nesta bela cidade à beira mar plantada. Ex-cidade turística de eleição de muitos, estagnada no tempo, tem para oferecer um vasto areal de praia. O problema é que quando o tempo não está de feição nada mais há para fazer. Este Agosto estava assim.
Num desses dias cinzentos com cara sorumbática disse: "temos de começar a pensar em tirar o Cuzinho do berço". Claro que se o meu casamento fosse um casamento homossexual, o Cuzinho dormiria naquela pequena cama de grades até que a cabeça se intrometesse entre duas das barras e ele ficasse lá preso, mas não! O meu casamento é o convencional, autorizado pela Igreja católica e apostólica, ou seja, coabito com um ser isento de testosterona!
Conclusão: No dia seguinte ainda não eram nove horas da matina e já eu ia a caminho de Matosinhos, ao IKEA!!!!
Por muito que eu aprecie Suecas loiras com pernas até ao cu, admito que não conhecia o espaço. Sim, eu sei, é uma vergonha, mas é difícil tirarem-me de cima do sofá, afinal de contas sempre são mais de 100 quilos.
Ora, aqui o "je" estudou cinco anos na cidade dos tripeiros e conheço bem o Porto, seus meandros e arredores por isso sei bem que aquilo está sempre em constante mutação, por isso, pelo sim pelo não, há que colocar a morada no GPS (por isto e também pelo facto de já não conseguir dar um passo sem ser sobre as ordens de uma mulher, nem que seja a Zuleica, que é a anã que está dentro do GPS a mandar virar, ora à esquerda, ora à direita).
Aqui surgiu o primeiro percalço. O GPS não reconheceu a rua do dito cujo. Solução: liguei ao Malaquias que tudo sabe e quando não sabe inventa!
"Ahhhh, vais como se fosses para a Exponor que vês logo aquilo". O problema foi esse. Eu ver aquilo até que via, mas dar com a saída na via rápida é que está quieto. Consegui dar com o aeroporto, com a Exponor, com 300 casas de alterne (que pena que não tinha ido sózinho) mas com o Ikea é que népia.
Só havia uma solução. Parei o carro a 100 metros de uma bomba de gasolina, mandei a senhora Cu para o volante e disse-lhe para ir até às bombas pedir informações. Foi assim que dei com aquilo.
Com tanta passeio turístico por Matosinhos chegamos ao Ikea já o estômago estava a dar horas.
- O melhor é irmos provar as famosas Suecas antes de palmilharmos isto tudo, disse eu.
- Suecas???? Estás a falar de quê. Vê lá se queres levar já com a carteira do Beto Cigano nos cornos, respondeu a pendura.
- Estou a falar das almôndegas, de que é que havia de ser???? Eu nem gosto de loiras.... cofff..... cofff.. cofff... porra que me engasguei. Já devia estar a salivar....
(Continua mais logo..... ou amanhã...... ou um dia destes, quando me apetecer!!!!!)
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