Segunda-feira, 3 de Setembro de 2007

EU SABIA.... PUBLICIDADE ENGANOSA.

O que mais espantou os meus amigos no meu regresso de Tenerife foi o meu tom de pele.... tipo... branco como a cal.

Expliquei-lhes que andei sempre muito ocupado a explorar os nativos..... mas eles só acreditaram quando lhes mostrei a foto....

aviso
(WC masculino num centro comercial algures no Tenerife)

O problema é que não encontrei nenhuma....... mas sempre fiquei a saber que puta em inglês se diz door.

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publicado por Manel dos Anzois às 19:02
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Sexta-feira, 31 de Agosto de 2007

IDA vs VOLTA

Mantorras

Tenho de admitir que sou muito inexperiente. Claro está que falo em horas de voo. Nas restantes matérias sou já um macaco velho. Esta ida a Tenerife foi a minha segunda viagem de avião mas devo-a considerar a primeira.

É que a única vez que eu tinha andado num bicho daqueles foi há nove anos, para Ibiza e em lua-de-mel. Como devem imaginar, sendo uma viagem de núpcias eu não queria saber da porra do avião para nada. Eu só estava interessado em ver o tecto do quarto do hotel. Pronto, antes que comecem as bocas foleiras das leitoras deste blogue tenho que rectificar e dizer que também queria ver as paredes e todos os pormenores dos azulejos da casa de banho do dito quarto do hotel.

Foi pois com muito espanto que constatei que as filas para o check-in para Tenerife começaram a formar-se com quase quatro horas de antecedência quando os balcões só abrem duas horas antes. Claro está que eu, como não percebo nada do assunto também me enfiei na bicha!

Ao princípio pensei que fosse por toda a gente querer lugares à janela, mas depois comecei a constatar que não era esse o motivo. Pensei então que fosse a pressa por ir de férias. Eu também estava em pulgas e o nervoso miudinho começava a manifestar-se pedindo um aumento dos índices de nicotina no sangue.

O problema é que a vida está difícil para os fumadores. Não só pelo preço do tabaco mas porque cada vez é mais difícil um gajo arranjar um local onde possa fumar. No aeroporto de Lisboa, por exemplo, só num local muito refundido e atafulhado de beatas se pode dar azo à viceira. Irra que país mais atrasado. Assim como é que o estado pode meter a mão aos impostos sobre o tabaco. É que um gajo fica logo sem vontade para fumar.

zona fumadores

Voltemos às bichas. Depois do check-in feito foi ver o tuga a correr para a porta de acesso do avião. Ainda o avião lá não estava e já a fila era enorme junto à manga de acesso. Claro que com tanta pressa foi dispensado o aviso de última chamada para o embarque. Meia hora antes do previsto já estávamos todos de cintos postos.

Quando o avião decide começar a andar começa o chavascal. Gritos, palmas, guinchos e se não me engano até ouvi um "olé!". Quanto o bicho levanta o nariz e começa a descolar a algazarra foi tanta que por pouco não perfurei um tímpano.

Ainda o aviso para tirar os cintos não tinha acendido e no corredor do avião começava o corrupio de vai e vem para o WC. Só ai eu percebi o porquê de tanta pressa para entrar no avião. É que uma das características do português é a de levar souvenires de todos os lados por onde passa, de preferência se forem de borla. Quando eu me apercebi já fui tarde. Todo o material existente no WC do avião já tinha sido refundido. Já nem papel higiénico havia.

Como não me safei no avião vinguei-me no hotel e de lá trouxe souvenires para a família toda. Toalhas de banho com o logótipo do hotel para os meus pais, sabonetes e champôs para a minha querida irmã, uma calçadeira e um pente para a minha avó e cá para casa ainda consegui trazer uma palmeira da piscina. Dei cabo da mala, mas consegui lá enfia-la.

O resto da viagem decorreu praticamente com tranquilidade. Digo praticamente porque com a azáfama de correria para a casa de banho a maior parte dos passageiros não repararam que nas televisões do avião passava o precário de tudo o que se podia consumir no dito cujo. Claro que o sossego acabou quando a aeromoça amiga do Scolari começou a distribuir snacks.

- "quieres algo ?"
- "Quero uma sandes de coirato e uma mini, ó boazona!", ouvi eu duas filas à frente da minha. A hospedeira, já com muitos anos de experiência de voo com tugas deixou o murcão morder a sandes e dar um beijo na mini para de seguida tornar a ablar.
- "8 euros por favior!".
- "Fodassssssssssse!!!!!!!! Esta merda é tudo a pagar, os coños dos gajos não dão nada a ninguém!!!!!!". Se havia dúvidas sobre representantes do norte de Portugal neste voo tinham acabado de ficar esclarecidas.

O voo deve ter sido tão intragável para a tripulação do avião que demorou menos quinze minutos do que o previsto. Pior que isso foi que o piloto com a pressa fez uma aterragem tão a pique que por pouco não me rebentavam os tímpanos pela descompressão provocada pela altitude. Ainda assim fiquei com uma dor de ouvidos para o resto do dia.

A pressa de ver Tenerife e as suas famosas baratas gigantes era tanta que ainda o avião estava a andar e já a fila para sair do avião começava a formar-se. Daqui até ao hotel foi sempre em passo de corrida. Eu até percebo porquê. Isto de o primeiro dia de férias ser passado em autocarros e aviões é desgastante e o pior é que o primeiro dia estava quase a acabar e ainda não se tinha gozado nada.... nesse dia cada minuto contava.

Comparado com isto tudo o regresso foi uma calmaria. Ninguém queria entrar para o avião. O voo saiu atrasado porque tiveram que chamar por três vezes já que ninguém se dignava a entrar. Andava tudo nas lojas tax-free a precaver-se. Na volta ninguém pediu nada para comer ou beber pois já ia tudo prevenido com sandes, chocolates e líquidos.

No regresso as pessoas eram as mesmas, mas o ambiente bem diferente. Os bronzeados à trolha tinham desaparecido, o índice de óculos de sol de marcas caríssimas tinha aumentado exponencialmente, o que indica que os Mantorras de Tenerife facturaram bem a vender na rua e as máquinas fotográficas digitais eram passeadas pela trela, o que de certeza deixou os monhés Tenerifenhos mais satisfeitos.

O único senão do regresso foi o cheiro. Não sei se estão bem a ver, quase 200 tugas, expulsos do hotel antes do meio-dia e que passaram cerca de 5 horas a fazer tempo para o avião debaixo de um calor abrasador de 35º. Pelo cheiro aquilo mais parecia um voo de transporte de gado.

Acho que foi por isso que a aterragem em Lisboa teve direito a palmas por parte dos passageiros..... hummmmm...... o quê????? Não foi por isso????? Então não percebo por que é que foi.

Será que não perceberam que estavam de novo em Portugal??????

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publicado por Manel dos Anzois às 15:52
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Quarta-feira, 29 de Agosto de 2007

ACABOU....

Ferias Tenerife - Cartão velho 117
Tenerife - Playa das Terezinhas

Acabou. Como tudo o que é bom, havia de ter um fim. Não estou a falar das minhas férias, uma vez que essas acabam só na sexta-feira. Logicamente estou a falar das minhas aventuras na vulcânica ilha de Tenerife.

Foram várias as novas experiências. Não as sexuais, uma vez que ai primámos por não arriscar muito e usamos a habitual posição de cuzinho contra cuzinho onde nem o uso das mãos foi permitido. Este facto permitiu-me somar mais uns pontos na minha escala de abstinência. Já ultrapassei os mínimos para concorrer a bispo. Estou apto para substituir o Bento e tornar-me o primeiro papa português.

Desculpem..... o segundo, estava a esquecer-me do Pinto da Costa. Aliás, por este andar atinjo brevemente o topo da carreira abstinêncial e sou canonizado Santo Cu.

As vantagens disto é que como nem as mãos usei os calos da mão direita desapareceram todos. Estou com mãos de anjo, dignas do melhor toque de Midas e para além disso venho com a inspiração tal como os cojones..... ou seja..... inchada.

As novas experiências foram todas a níveis degustativos e os três quilos a mais que trouxe para Portugal comprovam que foram boas. Champanhe ao pequeno-almoço e caviar ao jantar foram para mim uma novidade, mas como não é hoje que vou falar de tudo, vou deixar a parte alimentar para outro dia.

Bom, passemos então a Tenerife. Bastou-me um dia esparramado na espreguiçadeira à borda da piscina para tirar a pinta a todos os turistas do hotel. Em maior número tínhamos os Nórdicos. Esses eram fáceis de distinguir. Brancos e loiros, uma espécie de albinos acabadinhos de sair debaixo de uma pedra.

Depois tínhamos os Ingleses. Esses também se distinguiam à légua. Pretos... ou negros se preferirem um termo menos racista. Eu cá prefiro escarumba. Claro que também havia uns quantos ingleses brancos, mas mesmo esses eram fáceis de distinguir pelas tatuagens no corpo, quase sempre alusivas ao clube futebolístico da sua preferência.

Os Italianos também por lá andavam a espalhar a sua vaidade. Os maiores bronzes do pedaço eram deles. Havia um deles que tinha o condão de me irritar, não pelo que dizia, já que nunca lhe ouvi a voz, mas pela maneira como se passeava. Era o único ser vivo da zona em que se podia perceber que por baixo da camada adiposa da zona do umbigo existe uma coisa a que cientificamente se chama abdominais. Não fosse esse cabrão e eu por uma semana ter-me-ia esquecido de que sou gordo, mas o gajo fazia questão de me lembrar disso todos os dias. A mim e à restante população masculina. Estivemos quase para congeminar uma maneira de lhe fazer a folha. O gajo passava o dia a pavonear-se pela piscina. Ninguém explicou ao Zezé Camarinha italiano que a espreguiçadeira é para estar deitado? O tipo levantava-se, olhava para todo o lado e só quando tinha a certeza que já estava tudo a olhar para ele é que arrancava em direcção à piscina, com um andar metrossexual que dizia "olhem para mim.... aqui vou eu...... uiiii, sou tão bom..... olhem que estou a passar, olhem bem.... ".

Os alemães denunciavam-se com os seus perfis circulares projectados por litros e litros das suas premiadas cervejas.

Claro está que em grande número tínhamos nostros hermanos. Esses nem era preciso estar de olhos abertos para perceber quem eram. Basta não ter um grau de surdez muito elevado para adivinhar onde eles andam, tal o nível de decibéis que lhes sai pelas matracas.

E depois tínhamos claro os Portugueses. O Português é muito difícil de distinguir. Têm praticamente o perfil do Alemão, praticamente o bronze do Italiano, as tatuagens do Inglês e faz o mesmo barulho do Espanhol. Então o que é que nos distingue??????

A inteligência. Somos mais espertos do que os outros e peritos em contornar as regras. Por exemplo. No restaurante onde se tomava o pequeno-almoço dizia em todos os lados "Não levar comida para fora do restaurante". Ao princípio estranhei algumas mesas terem quantidades de pão superiores a algumas filiais da Figueirapão. Só depois é que percebi que era a inteligência nacional a funcionar. Há que fazer umas belas sandochas para levar para a piscina, é que lá fora a sandes custa 5 aéreos. Chulos!!!!

Claro que eu, como o melhor dos portugueses também enveredei pelo mesmo raciocínio. Só para mim levava 32 sandes. No segundo dia comprei uma marmita e até os beans do pequeno-almoço inglês passei a levar.

O único problema era que tanta comida deixava um gajo embuchado. Os feijões e os ovos mexidos com baicon, combinados com os 30º à sombra pediam uma cervejola. Claro que todos os portugueses só se deixaram sodomizar no primeiro dia quando tiveram que pagar 3€ por uma caña, que é o fino dos gajos. No segundo dia, além da marmita vinha o saco térmico dos putos recheados de cervejas compradas no Mercadona.

Outra maneira de se distinguir o tuga era porque tinha sempre os melhores lugares em frente à piscina. Para isso bastava contornar mais uma regra que se podia ler em todos os cantos. Não reservar espreguiçadeiras. Mas os gajos são parvos ou quê????? Então eu lá ia pagar uma pipa de massa pelas férias para depois estar numa espreguiçadeira atrás de uma palmeira sem sequer poder estar a dar uma queca oftalmológica às gajas que passam para a piscina???? Nem pó.

Telemóvel a funcionar a despertar às 7. Ordem para a Bundinha levantar a peida e ir reservar os melhores lugares na piscina. De seguida continuar a dormir até às 9:30, ir tomar o pequeno-almoço no limiar do fecho do restaurante, ou seja, às dez horas. Comer que nem um camelo para poupar no almoço. De seguida ir ver as lojas dos monhés para fazer a digestão e só lá para o meio-dia é que se vai para a piscina, já que a essa hora é que o sol provoca o melhor bronze.

Às 16:30 chega a hora de debandar da piscina uma vez que a partir dessa hora os raios ultra violetas já queimam pouco e chega a hora de ir beber uns martinis para abrir o apetite. O regime é de meia pensão, o jantar já está pago, há que preparar o estômago para comer até rebentar pelas costuras..... olha, olha..... estes Espanhóis de mierda pensam que nos enganam?????

Coños!!!!!

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publicado por Manel dos Anzois às 16:13
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Domingo, 19 de Agosto de 2007

HASTA LA VISTA BABY

É já a partir de amanhã que vou por o meu espanholez em prática. Já tenho estado a treinar.... " eh, chica, put a cream numero 5".

Já que por aqui não tenho assuntos de interesse para postar, uma vez que não posso falar todos os dias sobre o vento, o frio, a chuva, os gandarros, a falta de estacionamento, a polícia que fecha os bares às 4 da manhã quando estes estão ainda cheios, os emigras e a minha falta de sexo!!!! Quando digo falta de sexo estou a referir-me ao acto em si..... os meus 3 centimetros ainda contam!!!!

Assim sendo a partir de amanhã estou aqui em baixo.

hotel_lasiesta1

Vá.... não tenham inveja.... a fotografia tem de certeza muito photoshop.

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publicado por Manel dos Anzois às 15:38
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