Sexta-feira, 13 de Novembro de 2009
Durante os 4 anos que este blogue esteve alojado no Blogspot uma das minhas queixas era a falta de comentários por parte de quem me lia. Tinha a sensação de que estava a falar para o boneco, embora o contador disse-se o contrário.
Desde que me mudei aqui para a Sapolândia isso mudou. O pessoal que coabita aqui no charco é muito participativo.
Agora que já passou um mês e meio que ando por estas paragens começo a ter saudades do silêncio do Blogspot.
É que só sabem dizer mal. Es parvo. Não bates bem. Toma os comprimidos. Só dizes merda! Idiota! Tolo! Tem sido os mimos com que me brindam.
Pronto. Querem teorias não merdosas? Aqui vai.
Vários cientistas e artistas do século passado, dedicaram-se à procura da harmonia cromática. Desta forma, surgiram os primeiros sistemas (teorias da cor) de Goethe e Newton. Os seus sistemas compunham-se por figuras bidimensionais (circulares ou poligonais) e formavam-se através de cores puras e suas misturas.
Mais tarde, chegaram à conclusão que a representação das cores deveria ser tridimensional.
Assim surge o Sistema de Chevreul, onde para além das cores puras e suas matrizes, também se aplica a utilização de um eixo vertical que indica o brilho e a saturação da cor. Este sistema é constituído por um hemisfério que está rodeado pelas cores puras e as que resultam das suas misturas, e estas vão clareando até ao branco que se situa no centro do mesmo.
Outro exemplo é o sistema Esférico, de Otto Runge, que pretende descrever e encontrar harmonias cromáticas. Aqui, as cores puras e suas misturas situam-se no equador da esfera, e enquanto se aproximam do centro, pendem para a cor cinzento médio. Assim, as cores tornam-se escuras em direcção ao pólo inferior até atingir o preto, e tornam-se claras , até ao pólo superior, atingindo o branco. No interior da esfera verificam-se as variadas sucessões de cores e possíveis combinações entre cores puras, branco e preto.
Estes são alguns exemplos de teorias desenvolvidas sobre a cor e a forma como a organização da mesma poderia ser racionalizada, no entanto existem muitas obras de arte que surgiram sem se comandarem por elas. Esta postura de vários artistas, vem contradizer o principio destes sistemas, pois claramente indica que a harmonia entre as cores não tem que ser necessariamente objectiva e que elementos subjectivos de quem está a criar, como a sensibilidade a memória cromática do indivíduo, entre outros, condiciona igualmente a harmonia entre as cores.
Paralelamente, não pode ser esquecido a forma como a cor surge ao olho humano e ainda a interferência que a luminosidade poderá ter sobre a mesma.
Gostaram? Okay, já volto com mais.
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Quinta-feira, 21 de Junho de 2007
Milhares de anos de questões, dúvidas, interrogações, crenças, fé, perguntas, suspeitas, insinuações e poucas certezas e afinal a resposta esteve o tempo todo debaixo do nosso nariz.....
Estou a falar de Deus. Para uns existe, para outros não. Para uns é branco, para outros é preto e para alguns é inclusivamente extraterrestre.
Durante estes anos todos, historiadores, filósofos, investigadores, arqueólogos, todos procuraram responder a simples questões. Existe? É preto? É homem? É branco? É mulher? E a resposta mesmo aqui debaixo do nosso nariz.....
Bom, debaixo do nosso nariz também é um exagero. Se quiser ser mais preciso a resposta estava a cerca de meio metro do nosso nariz.
Não a resposta toda, mas pelo menos parte dela e quem fez tão brilhante descoberta foi nem mais nem menos do que a escritora Ana Santa Clara.
Segundo ela, Deus é um homem. Ela lá tem as suas razões para o dizer. E pelos vistos até tem provas do assunto. Aqui fica o recorte de jornal onde ela manifesta a sua teoria.
Bom, claro que todas as teorias são questionáveis. Eu próprio questiono esta. Eu não concordo com a afirmação.
É que segundo esta mesma linha de pensamento, Deus não pode ser homem, ou então é um homem que não deve muito à inteligência.
É que se por exemplo, se fosse eu o criador do Universo, já que tinha dotado o homem de dois tomates, então não me ficava só pelo chocolate. Não!!!! De uma bola brotaria o sabor a chocolate e da outra o sabor a limão.... para desenjoar.
Assim andávamos todos contentes.... machos e fêmeas e enquanto elas se deleitavam (reparem bem como esta palavra foi bem escolhida, tendo em conta o assunto.....) nós podíamos sempre gritar "
É fruta ou chicolate!!!!!"..